Enviada em: 07/04/2019

Preservação do patrimônio histórico e cultural é a perpetuação do conjunto de todos os bens, manifestações populares e cultos que possuem significado e/ou importância para uma dada sociedade. No Brasil, existe uma dificuldade de manter esses patrimônios culturais tendo como principal causa a falta de verba e como consequência parte da identidade cultural brasileira é perdida em casos de acidente, como por exemplo o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro.    Em 2009, foi criado o PAC Cidades Históricas, programa cujo objetivo era destinar uma quantia de 5,6 bilhões de reais para a preservação de determinados patrimônios culturais brasileiros, porém apenas 1,8 milhões foram entregues entregues ao IPHAN(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) de modo que, dados os 6 anos do projeto, apenas 8 obras das 425 previstas foram concluídas, segundo a reportagem do Fantástico. Através desses dados, pode-se concluir que existe uma falta de verba resultando no abandono de locais históricos.    Ademais a falta de verba resulta no abandono de determinadas heranças históricas  brasileiras que em casos de acidentes ou até mesmo, devido ao desgaste do tempo pode causar o esquecimento da identidade cultural de um país. A título de exemplo cita-se o ocorrido no Museu Nacional do Rio de Janeiro que devido a falta de verba, passou a receber apenas 60% do valor por causa da crise financeira do estado do RJ segundo o G1, se encontrava em condições precárias ocasionando o incêndio, no qual ocorreu uma perda de uma parte do cranio da Luzia, o fóssil mais antigo encontrado na América do Sul e consequentemente as novas gerações não terá mais a chande de ter o contato.    Diante do exposto acima, pode-se concluir que os patrimônios históricos e culturais devem ser preservados para que ocorra o resguardo da identidade cultural do país. Portanto, cabe ao governo por meio do Ministério da Cultura promover campanhas, que deverá contar com o apoio da mídia para a divulgação, para que as pessoas físicas e jurídicas apliquem parcelas do Imposto de Renda no apoio direto a projetos culturais ou em contribuição ao Fundo Nacional de Cultura de tal maneira que este dinheiro complemente com a verba proveniente do Estado e solucione o problema da falta da mesma, e a longo prazo resultar em melhoras nas condições desses patrimônios.