Enviada em: 09/04/2019

Na noite de 2 de setembro de 2018, ocorreu uma fatalidade à preservação histórico cultural brasileira - Um incêndio tomou grande proporção do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Nessa noite, o mais antigo museu do Brasil, com cerca de 20 milhões de itens, teve sua sede queimada, junto com a totalidade do acervo histórico e científico. Essa calamidade, deu-se devido à falta de manutenção do mesmo. Assim, nota-se que tal fator se deve por conta da falta de conhecimento cultural das sociedades atuais que gera a cultura de não preservação dos patrimônios.       Primeiramente, a falta de conhecimento dos patrimônios históricos culturais está diretamente associada ao não resguardo dos mesmos. Segundo Cyro Laurenza, presidente do ‘Conpresp’, essa é a maior dificuldade das cidades contemporâneas em relação a herança cultural. Através desse fato, fica perceptível, que pela falta de conhecimento ou oportunidade de conhecer um patrimônio, os indivíduos ficam sujeitos à ignorância e, portanto, tratam com desimportância os acervos, que por sua vez, deveriam ser preservados.        Por conseguinte, danos irreparáveis são decorrentes pela perda de patrimônio. Esses, representam a perda da história e da identidade de um local. Isso, é um fator preocupante, já que, são histórias únicas e insubstituíveis, e a destruição das suas representações significa, de certo modo, o esquecimento de parte da identidade cultura de um lugar. Além do mais, de acordo com o autor Teixeira Coelho, toda identidade é mutável, entretanto esquecer a própria cultura é esquecer também quem cada indivíduo é.        Por fim, é perceptível e de suma importância que os patrimônios históricos culturais sejam valorizados. É necessário que o Governo por meio de políticas públicas conscientize as comunidades, mediante publicidade e propaganda, a se envolver com os patrimônios culturais, sensibilizando-os do quão importante tal ato é para a história de uma região. Além disso, por meio dessas publicidades, é importante fazer com que os moradores da região tenham conhecimento e se interessem pela história de cada patrimônio. Dessa forma, com mudanças, a preservação de patrimônios históricos culturais será seriamente valorizada.