O patrimônio histórico resguarda a identidade cultural de um povo, materializa a cultura de um local ou comunidade. Dessa forma, sua preservação deve ser prioridade. Porém, incidentes como o incêndio do museu nacional,demonstram que, no Brasil, isso não tem ocorrido. Atualmente, museus, bibliotecas e arquivos nacionais não têm recebido a justa preservação, tal fato decorre do desinteresse social por esses espaços, bem como também da escassez de recursos para os mesmos. Nesse contexto, ressalta-se o estudo da FEAMBRA, federação dos amigos de museus do Brasil, que identificou o desconhecimento e a falta de hábito, como os principais motivos que produzem o desinteresse nacional por espaços histórico. Ou seja, raramente encontramos na mídia espaços dedicados a divulgar exposições ou mesmo museus e bibliotecas,dificultando o conhecimento da grade massa. Soma-se a isso, o hábito moderno de supervalorizar o novo em detrimento do velho, como explica o sociólogo Zigmund Balmam em seu livro modernidade líquida. Tudo isso, produz um cenário de desinteresse e consequente desvalorização dos elementos do patrimônio histórico cultural. Salienta-se ainda que, o descaso com a preservação do nosso legado cultural, também é fruto da escassez de recursos, visto que, em face do profundo estado de degradação de nossos museus e bibliotecas, como demonstrou reportagem do programa fantástico, os atuais valore são insuficientes. Tal realidade torna os incidentes recorrentes,como o ocorrido com o museu da língua portuguesa em 2015. diante desse contexto de desvalorização do patrimônio cultural, entende-se como fundamental instigar o interece por espaços culturais, para tal, o Ministério da cultura deve investir na divulgação desses espaços, na TV aberta e também nas plataformas digitais. Em relação à falta de recursos, é necessário que o Legislativo Federal amplie dispositivos legais que permitam a pessoas físicas também contribuírem para a preservação cultural. Dando, assim, o justo valor ao patrimônio.