Heródoto, historiador grego, dizia que era necessário o estudo do passado para compreender o presente. Entretanto, na atualidade, a importância dado ao pretérito é insignificante. Em frente a essa conjuntura, medidas devem (ou deveriam) ser tomadas de modo que os patrimônios culturais brasileiros sejam preservados. Em primeiro plano, de acordo Monteiro Lobato, um país é feito de homens e livros. Segundo ele, assim como Paulo Freire, a educação tem o poder de mudar visões e costumes que levam à depredação dos patrimônios culturais brasileiros. Com isso, a preservação dessas arquiteturas históricas pode ser feita a partir da educação. Além disso, é importante salientar que, para que esses locais não sejam deteriorados, são indispensáveis a conscientização e relativismo cultural. Consoante Zygmund Bauman, em uma sociedade pós-moderna as relações entre os indivíduos são mais aceleradas e fluídas. Como forma de acompanhar esse ritmo frenético, a atenção para o passado foi posta em segundo plano. Em síntese, é inquestionável a necessidade de políticas públicas e sociais a fim de contornar a questão. Inicialmente, cabe ao governo, por meio do Ministério da Cidadania, que agora incorpora a Cultura, a realização de reformas e fiscalizações nos pontos históricos já tombados. Ainda mais, o Ministério da Educação, em conjunto com a família, tem o dever de intervir fazendo passeios por esses patrimônios e explicar aos estudantes a relevância e importância dos mesmo, de forma que seja feito o estudo do passado e finalmente a sociedade compreenda o presente.