Enviada em: 17/05/2019

Durante a primeira geração romântica do século XIX, o foco da literatura brasileira era a valorização dos bens materiais, assim como culturais do Brasil. Todavia, percebe-se que essa ação não ocorre no cenário hodierno, uma vez que o patrimônio histórico cultural do país está depredado. Dessa forma, convém compreender como a inoperância pública e a ausência de instrução formam esse lamentável quadro.    Em primeiro plano, é evidente que a insuficiência estatal promove a problemática. Isso porque, embora a Carta Magna de 1988 determine a proteção e valorização à herança nacional, nota-se que essa norma não é aplicada, visto que o patrimônio, sobretudo material, sofre com a carência de recursos para sua manutenção, bem como conservação. Desse modo, devido à essa negligência, há o risco de acidentes nos locais históricos, como o fato carioca, em que ocorreu um incêndio no museu, fruto do  intolerável descaso governamental.      Ademais, a ausência de discussão acerca da valorização do patrimônio nacional acarreta sua negligência. Sob esse viés, conforme a teoria francesa de Durkheim de que o comportamento humano é oriundo do meio social, é perceptível que as escolas e a mídia não elucidarem à população a respeito da importância do legado brasileiro deixado promove não só a falta de cuidado, como também o desrespeito com esse meio. Dessarte, em função disso, a memória nacional é perdida, e consequentemente, sua identidade também.    Urge, portanto, a necessidade de medidas cabíveis que combatam o impasse. Sob essa ótica, o Ministério da Cultura deve preservar a herança local, por meio da oferta de maiores verbas para a restauração e conservação de locais históricos importantes, a fim de que a existência deles não seja ameaçada. Outrossim, é mister que as escolas aliadas com a mídia, incentivem a valorização ao patrimônio histórico cultural, mediante debates, alem de publicidades relacionadas à importância social desse meio. Assim, as ações românticas serão executadas no Brasil.