Em 2018, o Museu Nacional foi incendiado e muitos objetos desse patrimônio cultural foram perdidos. Esse ocorrido, por obséquio, trouxe à reflexão a maneira como o Brasil desvaloriza tais bens que são de suma importância para a sociedade. Dessa forma, perfaz-se que o país não se preocupa com a preservação do patrimônio histórico-cultural brasileiro. Primeiramente, nota-se tal descaso ao vermos que a maior parte dos brasileiros optam por visitarem museus, galerias, e qualquer outro espaço do exterior ao invés de usufruírem dos bens nacionais. Isso é citado pelo dramaturgo Nelson Rodrigues, no qual menciona a desvalorização dos patrimônios do Brasil com o chamado "complexo de vira-lata", onde reflete a preferência do cidadão brasileiro em espaços exteriores. Além disso, o governo mostra-se incauto com esses bens nacionais ao cortar verbas nas escolas, que é o meio em que os alunos mais carentes podem visitar museus e outros patrimônios através de excursões escolares. Tal corte, por consequência, traz prejuízo para os discentes mas também para os professores, que precisam ensinar com teoria e com prática, levando os alunos para visitarem outros espaços e ampliarem seus conhecimentos. Destarte, é notório que a sociedade e o governo não se importam com a preservação do patrimônio histórico-cultural. Precisa-se, portanto, que a sociedade faça mais visitações no território brasileiro, haja vista que há muita diversidade histórica no país; a fim de que o conhecimento dessas pessoas se também foquem no lugar em que elas habitam. Além disso, é necessário que o Ministério da Cultura invista mais nas escolas para os discentes ampliarem seus conhecimentos com visitação, excursão, e outros meios que diversifiquem o saber sobre o patrimônio nacional. Assim, esses bens serão mais valorizados e a memória do Brasil permanecerá para outras gerações.