Sabe-se que o advento da modernidade desenvolveu a ciência num nível em que há a plena capacidade técnica de preservar o patrimônio histórico cultural de uma nação de modo eficiente. Porém, países como o Brasil teimam em não preservar esse seu patrimônio como deveria, deixando perguntas como estas: por que isso ocorre? E como resolver esse problema? Primeiramente, um dos principais fatores que resultam nesse problema é o desinteresse do próprio governo brasileiro. Esse fato pode ser claramente verificado ao observar a situação de vários patrimônios histórico culturais do Brasil, como a Faculdade de Medicina da Bahia da Universidade Federal da Bahia (FMB-UFBA), fundada em 1808 com a chegada da corte portuguesa, em que está com vários problemas, principalmente em sua infraestrutura, existindo o risco da ocorrência de algum acidente, ou até mesmo, de uma tragédia como ocorreu no Museu Nacional, na primeira metade de 2019. Em segundo lugar, a corrupção é outro fator que faz o Brasil não preservar o seu patrimônio histórico cultural como deveria. Isso se dá porque, de acordo com Paulo Nascimento, um dos autores do livro "Darwin sem Frescuras" e paleontólogo, possuindo também, fortes ligações com o Museu Nacional, disse, numa de suas palestras, que medidas corruptas, com o desvio de dinheiro, atrasa a manutenção e preservação desse tipo de patrimônio, assim, deixando-o frágil, com risco de danos irreversíveis e até em sua perda. Destarte, entendendo que o governo brasileiro não preserva o seu próprio patrimônio histórico cultural como deveria, por causa de seu desinteresse e da corrupção, cabe a sua sociedade pressioná-lo, por meio de protestos, a investir mais na preservação desse tipo de patrimônio, desse modo, evitando suas perdas e possíveis tragédias. Por fim, o Ministério da Justiça deve prevenir práticas de corrupção, como o desvio de verbas públicas, mediante o aumento e melhora da fiscalização, fazendo com que, finalmente, o Brasil passe a preservar o seu patrimônio histórico cultural como realmente deveria.