Entre as décadas de 40 e 50 o processo de industrialização foi intensificado em algumas cidades brasileiras. Entretanto a rápida urbanização e a chegada de grandes volumes de pessoas com a promessa de emprego, teve como consequência a falta de planejamento no transporte. Hoje, após anos o cidadão brasileiro sofre diariamente com engarrafamentos e sucateamento de veículos. Primeiramente, o desequilíbrio nos modais de transporte faz com que haja o agravamento no congestionamento urbano. Tendo em vista que mais de 50% da mobilidade no Brasil é feita pelo setor rodoviário, existindo a ausência de investimento em ferrovias e metrô. Desse modo existe a pequena variabilidade de locomoção para um fluxo muito grande de pessoas, contribuindo para o aumento de carros. Além disso, o sucateamento e a surperlotação do transporte público tendem a repelir os usuários, levando-os a optar por veículos privados. Esses aspectos revelam a falta de políticas públicas para o crescimento do transporte acessível a todos os brasileiros e em contrapartida há o incentivo a compra de veículos particulares, intensificando a taxa de crescimento de carros nas rodovias. Fica claro portanto, a necessidade de investimento no transporte público. Através de parcerias do Governo Feral junto a empresas privadas visando aumentar faixas exclusivas para ônibus em vias com grande acesso de carros, com o objetivo de incentivar o uso do transporte coletivo . Além de investimento na expansão e integração de linhas de metrô e trem. Outro assim, as próprias empresas podem incentivar seus funcionários a tomar medidas como a carona coletiva, para que assim haja a baixa de carros privados nas ruas. Desse modo, o direito de ir e vir que está na Constituição Federal será uma realidade para todos.