Enviada em: 30/10/2018

O transporte público é um direito social garantido pela Constituição Cidadã de 1988. No entanto, de modo geral, os meios de transportes no Brasil ainda são considerados precários. Logo, costumeiramente ocorrem protestos reivindicando melhorias nesse serviço. Tal situação demonstra a necessidade de uma maior atenção dos governantes para resolver essa problemática.        Em primeiro lugar, cabe destacar o alto preço das passagens. Segundo o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a população opta por utilizar veículos próprios devido ao custo exacerbado e da falta da qualidade do transporte público. Sendo assim, é preciso encontrar uma solução viável para desencarecer o serviço, tornando-o acessível para o povo, como garante a Constituição Federal.        Ademais, a questão da mobilidade é uma das questões mais discutidas nas cidades brasileiras. De acordo com o Instituto Brasileiro de Goegrafia Estatística (IBGE), a frota de carros está crescendo mais que o número de habitantes no país. Essa situação vem de encontro com o modelo encontrado nas cidades referências em mobilidade urbana no mundo. Por exemplo, Tóquio é referência em eficiência no trânsito, pois apenas cerca de 10% dos deslocamentos são feitos através de carros.       Portanto, percebe-se a necessidade do Poder Público investir mais nessa área para que o transporte público torne-se mais eficiente e substitua os automóveis. Para isso, sugere-se um programa fomentado pelo Ministério do Transporte para que através de um maior incentivo financeiro os Municípios consigam oferecer transporte coletivo de maior qualidade por um preço menor ou até mesmo de forma gratuita. Assim sendo, o trânsito será mais eficiente, beneficiando até mesmo a economia através do menor desperdício de tempo na locomoção do trabalhador.