Enviada em: 21/08/2019

Contrapondo as ideias do filósofo grego, Zenão de Cítio, em que: "A felicidade é o bem fluir da vida", vários indivíduos têm esse estado emocional afetado em virtude do estresse diário no trânsito brasileiro.Devido, principalmente, a falta de investimentos bem como a falta de infraestrutura o transporte público, o qual deveria ser o mais eficaz, torna-se um transtorno para aqueles que o necessitam. Evidencia-se, assim, a indispensabilidade de mudança para uma sociedade mais estável.         Esse descaso, lamentavelmente, provoca intensos congestionamentos já que muitos cidadãos preferem o transporte particular ao público. Dessa forma, o número de veículos nas ruas aumentam dado que a quantidade de pessoas por automóvel é menor em relação aos ônibus e metrôs. Conforme a pesquisa Mobilidade da Popualação Urbana 2017, mais da metade do espaço viário é ocupado por carros que transportam apenas 20,6% das pessoas ratificando essa grande proporção. Além disso, a superlotação e os atrasos recorrentes dos transportes públicos favorecem o uso desses automóveis particulares, visto que, diversos indivíduos preferem o conforto ao caos da condução coletiva.         Essa adversidade advém do modelo de governo implantado na década de 50 por Juscelino Kubistchek, no qual houve demasiado incentivo no uso de automóveis e rodovias, que ficou marcado pela frase: "Governar é abrir estradas". Contudo, esse obstáculo não foi modificado nos governos mais recentes que permanecem não investindo no melhoramento de ônibus e metrôs e continuam oferecendo tais deslocamentos sem o mínimo de infraestrutura, como por exemplo assentos disponíveis para os passageiros. Nesse viés, é imprescindível o pensamento do filósofo Confúcio em que: "Não corrigir as nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros".             Diante do exposto, logo, é necessário uma intervenção estatal. O governo federal em parceria com o municipal deve criar projetos para expandir a malha ferroviária com o intuito de diminuir a superlotação e saturação do uso de ônibus por meio de maior destinação de verbas para esse fim. Ademais, é crucial a reparação dos veículos já existentes com o objetivo de que estejam nas condições adequadas para os passageiros  para que estes possam não só ter mais comodidade durante o trajeto como também optar por utilizar esses meios em detrimentos dos carros individuais. A sociedade e a mídia, por sua vez, instituir campanhas de conscientização que estimulem o uso da condução coletiva. Cabendo, ainda, ao indivíduo ter a compreensão de que o uso do transporte público diminui os congestionamentos tal como o tempo que é gasto para chegar ao destino. Com isso, o pensamento de Zenão de Cítio não atormentará mais a sociedade.