Enviada em: 19/07/2017

No desenho da distribuidora Diney, "Pateta no Transito", o personagem fica transtornado ao encontrar uma grande fila de carros atrapalhando sua locomoção até seu destino e o desrespeito mútuo no transito, como ultrapassagens irregulares, desrespeito ao pedestre e ciclista, e muitas outras situações, ficando constantemente estressado se transformando em uma fera. Fora dos desenhos a situação descrita ocorre constantemente, a precariedade dos transportes público e os altos preços fazem com que famílias recorram aos carros particulares, tornando um problema quando não temos infraestrutura para suportar tal demanda ascendente.        O reajuste nos preços do transporte público em 2013 foi o estopim para as manifestações populares, que questionavam o crescente aumento na tarifa sem melhoras na infraestrutura dos ônibus, metrôs, além dos pontos de partida mau monitorados dando subsidio para assaltos, ou o longo tempo gasto nas viagens. Influenciando que famílias abdicassem de seus direitos de utilizarem este meio de transporte e adquirissem o carro próprio. Contudo, a influência indireta do governo em influenciar as pessoas a compra do seu automóvel particular, não vem acompanhado da preocupação ambiental, visto o aumento progressivo da poluição e a difícil missão de conciliar ônibus, carros e ciclistas dentro da via.        Ademais, é perceptível o aumento de doenças relacionadas ao stress.Carros e ônibus em massa, buzinaços são fatores que contribuem para a perda da sanidade mental.Segundo pesquisas do Instituto Veja mais de uma hora de deslocamento e a falta de flexibilidade podem afetar a saúde mental e a capacidade produtiva, tendo o governo que intervir para diminuir tais índices incentivando a transportes alternativos que não degrade a natureza, junto a melhoria nos transportes públicos, a fim de reduzir a superlotação de carros e o aumento das doenças relacionadas ao transito.        Para resolução do impasse é necessário que o governo abandone as medidas paliativas e introduza melhores condições nos transportes públicos, com pontos de embarcação monitorados por câmera 24 horas, o tempo das viagens seja reduzido e a tarifa seja acessível e condizente ao que é proporcionado. É necessário que o ministério da cultura junto do governo federal divulgue campanhas nas escolas, radio e televisão para estimular as pessoas a usarem novamente os transportes públicos, diminuindo a superlotação de carros nas vias e congestionamento. É necessário a criação de grupos de apoio com psicólogos e profissionais da neurociência com as pessoas que contrairão problemas cerebrais por conta de atividades no transito, para que tenhamos pessoas saudáveis em um transito limpo.