No mundo atual, o transporte público de má qualidade é uma característica marcante da maioria dos grandes centros urbanos. Atrasos constantes e a superlotação têm se tornado comuns no cotidiano de quem utiliza esses meios de transporte. Com isso, é notável que os serviços públicos relacionados a essa área enfrentam graves problemas, que por sua vez são decorrentes da falta de planejamento urbano. Nas grandes cidades, o serviço público de transporte têm se tornado um verdadeiro caos, pois devido a má organização, atrasos nas linhas de ônibus/metrô são comuns. Uma das consequências disso é a de que, segundo o IBGE, cerca de 7 milhões de brasileiros gastam uma hora ou mais no trajeto da casa ao emprego. Além disso, com os constantes atrasos, as filas de espera vão se tornando cada vez maiores, culminando em outro problema que é a superlotação. Com isso, conclui-se que os brasileiros gastam muito tempo para se locomover, muitas vezes, em condições desconfortáveis, resultantes do excesso de passageiros. Ademais, em vários aspectos se percebe que houve uma falta de planejamento no processo de urbanização. Os serviços de transporte público são um exemplo claro disso, pois segundo o IBGE, 96,2% das cidades brasileiras não possuem um plano de transporte, acarretando na lentidão do trânsito observada diariamente. Isso gera um ciclo vicioso, pois devido aos problemas do transporte público, várias pessoas buscam os transportes individuais (carros e motos), e com isso, o trânsito se agrava cada vez mais, os atrasos nos ônibus se tornam mais comuns e a superlotação fica cada vez pior. Contudo, cabe ao poder público municipal fazer a administração desses serviços. Com isso, essa esfera pública pode adotar algumas práticas que têm se mostrado efetivas, como: a criação de vias exclusivas para ônibus (tornando o transporte mais rápido), bem como a utilização de ônibus bi ou triarticulados, aumentando a capacidade de transporte de passageiros e diminuindo o problema da superlotação.