Enviada em: 23/07/2019

A Floresta Amazônica é conhecida mundialmente pela sua dimensão e biodiversidade. Tais características fazem desse bioma tropical alvo de exploração em massa pelo ser humano que, por sua vez, promove o desmatamento e a caça para seu próprio uso de forma descontrolada. Nesse sentido, é fundamental desenvolver ações de conservação desse meio por quem a explora continuamente, sendo dever, portanto, não apenas dos países que abrigam a Amazônia, mas de todas as nações que se beneficiam dela.    A extração na floresta se dá, sobretudo, para fins comerciais, tendo início ainda no período colonial, devido às drogas do sertão utilizadas pelos comerciantes portugueses na troca por escravos e, posteriormente, na época imperial, o que se deu com mais intensidade por meio do látex, empregado na produção da borracha e comercializada em grande escala para países industriais. Nesse contexto, não havia ainda difundida a noção de responsabilidade dos exploradores para com a fauna e a flora local, fator essencial para a manutenção dos ecossistemas, fonte da matéria prima que origina as mercadorias. No entanto, a partir de meados do século XX, medidas do governo brasileiro nesse sentido começaram a ser tomadas e conferências internacionais passaram a reconhecer a importância da união das nações em ações conjuntas que promovam o desenvolvimento sustentável, sendo elas, contudo, ainda insuficientes para estabilizar a floresta prejudicada por décadas de uma predação sem limites pela indústria e agropecuária.    Por outro lado, o Brasil foi responsável por um grande progresso em importantes políticas em prol da conservação amazônica, como a formação de reservas ecológicas, o estabelecimento de uma rede de vigilância via satélite chamada SIVAM, e pela demarcação de terras indígenas, por exemplo. Além disso, também criou se a Zona Franca de Manaus, local que reside diversas multinacionais que utilizam matéria-prima da floresta em seus processos produtivos. Entretanto, apenas um país não supre a demanda para proteção dessa área, sendo necessária a intervenção de países que se beneficiam dela e que dispõem de mais recursos financeiros e ferramentas para esse fim.    Portanto, mais medidas são fundamentais para o desejável desenvolvimento sustentável. Para tanto, cabe às Nações Unidas estabelecerem uma conferência regular que trate exclusivamente da Floresta Amazônica (tendo em vista sua importância mundial), por meio da troca de tecnologias por países desenvolvidos, com o intuito de otimizar o monitoramento e com o estabelecimento de metas de conservação para incentivo do reflorestamento e outras ações sustentáveis para atingi-las.