Enviada em: 31/07/2019

Segundo Niestzsche, '' Se pudéssemos viver a felicidade de forma ininterrupta, ela perderia o valor, uma vez que só percebemos que somos felizes por comparação.'' Nesse viés, semelhante ao cenário visto pela proteção da Amazônia em que os indígenas brasileiros tem como fundamental a harmonia com a natureza, porém com a industrialização e urbanização do Brasil, os valores de preservação de áreas verdes foram sobrepostos pela demanda humana em consumo. Nesse contexto, o cenário de proteção da Floresta Amazônica é negativo, devido a inversão de valores fundamentais que gera a falta de fiscalização e posteriormente o aumento do desmatamento.   Primeiramente, com a Revolução Industrial a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável tiveram sua relevância ultrapassada pela ganancia de poucas pessoas em crescer economicamente, independente dos malefícios de seus atos. Adicionalmente, com os meios de produção tendo sua matéria prima insustentável em sua maioria, os consumidores são induzidos a comprar os produtos sem saber a veracidade de como são feitos, mas compram por conta da acessibilidade dos produtos no mercado ou pelo preço mais barato, como mostra pesquisa do Instituto Akatu, em que 76% não praticam consumo consciente no Brasil. Dessa forma, os cidadãos brasileiros fortalecem a indústria insustentável devido a omissão do estado em cobrar das empresas a conservação ambiental e a omissão em conscientizar a população sobre a importância do desenvolvimento sustentável pela preservação ambiental, logo a diminuição do desmatamento.   Segundamente, é dever, principalmente o Brasil , proteger e fiscalizar as partes da Região Amazônica em seu território e dos restantes países do mundo fortalecer doações ao Fundo Amazônico e agendar reuniões sobre o andamento dos níveis de fiscalização e desmatamento. Entretanto, a importância do Ministério do Meio Ambiente a Amazônia é insuficiente , visto que ocorre um vazio ambiental por conta de cargos vagos relacionados ao monitoramento e fiscalização da Amazônia. Desse modo, a demanda econômica do desmatamento se torna superior a preservação da Floresta Amazônica e seus processos ambientais.   Sendo assim, fica claro que a inversão de valores e a omissão do Estado na fiscalização. Portanto, faz se necessário que os três poderes regulamentem uma lei impondo as empresas de forma gradativa o aumento da produção sustentável. Seguidamente, o Ministério do Meio Ambiente deve ocupar seus cargos vagos com pessoas de conhecimento ambiental e por em prática em conjunto com o IBAMA uma rígida ação de fiscalização pela proteção da Floresta Amazônica. Nesse sentido, levando o Brasil ao desenvolvimento sustentável e a preservação da Região Amazônica.