Enviada em: 29/07/2019

De fato, a importância ecológica da Floresta Amazônica, ascendeu uma discussão sobre, qual órgão ou governo deveria legislar, sobre uma área tão vital para o meio ambiente. Porém, consoante a Carta das Nações Unidas no artigo 2°, cada Estado tem total soberania sobre seu território e nenhuma outra nação pode interferir em sua lei. Dessa forma, a proteção da Amazônia pelo governo brasileiro é garantido pela legislação internacional, e permite que outras áreas ambientais não se transformem em palcos de disputas internacionais.       Primeiramente, existem outras regiões de grande importância ambiental pelo globo, além da Amazônia, tal como a Grande Barreira de Coral e a Floresta do Congo. Permitir a internacionalização dessas áreas pode servir como uma brecha para a exploração ilegal por pessoas comuns, pois, sem um governo no controle, não existiria fiscalização ou segurança estatal, apenas tratados de proteção entre Estados. Sendo assim, a manutenção da Amazônia pelo Brasil, reforça a necessidade de um controle central para áreas de importância ecológica.       Todavia, a comunidade internacional pode influenciar os governos, para que a proteção ambiental seja mais eficiente, sem que seja necessária interferência territorial. Ao utilizar para isso, acordos de cunho econômico e político, para que o país tome iniciativas ambientais. Por exemplo, como ocorre no Acordo de Paris, que força o Brasil a diminuir com o desmatamento, em troca da conclusão do acordo econômico Mercosul-União Européia.       Desse modo, é verídico apontar, independentemente de quem a controla, que a proteção ambiental é o objetivo central na Amazônia. Porém, evidentemente, um governo central exerce um controle mais eficaz e permite a fiscalização mais sofisticadas por meio do aparato estatal. Ainda assim, que a ajuda internacional seja bem-vinda, com a doação de fundos de proteção ou mesmo pela pressão política, para que se possa assim garantir a manutenção da mais importante floresta do mundo.