Enviada em: 08/08/2019

A eclosão da Revolução Industrial, a partir do século XVIII, possibilitou radicais mudanças na sociedade. Entre elas, é possível destacar a relação do homem com o meio ambiente, que passou a ser pautada em uma excessiva extração de matérias primas para suprir o consumo. Sendo assim, um desdobramento dessa mudança no Brasil é a enorme devastação que a Floresta Amazônica sofre, devido não só à queimadas, mas também ao intenso corte ilegal de árvores.  Em primeira análise, a Constituição Federal de 1988 afirma ser responsabilidade do poder público e da coletividade defender e preservar o meio ambiente. No entanto, o número de queimadas na Amazônia, considerada a maior floresta tropical do Brasil e do mundo, cresce assustadoramente. De acordo com o  Programa de Monitoramento de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais de 78% da biodiversidade existente já foi destruída por essa prática, evidenciando um grande descuido atitudes preservacionistas.   Vale destacar, também, que a extração ilegal de árvores é uma atividade constantemente registrada nesse bioma. Essa prática, cada vez mais acentuada, tem como finalidade a venda para obtenção de altos lucros e, também, a abertura de áreas para construções. Como consequência disso, todos os seres humanos são afetados, visto que esse desequilíbrio afeta a dinâmica ecológica, propiciando a extinção de espécies, o descontrole do clima global e o aumento da poluição. Diante disso, pode-se perceber que Thomas Hobbes estava certo quando afirmou que "o homem é lobo do próprio homem".  Portanto, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Estado, por meio do envio de recursos ao Ministério do Meio Ambiente, promover uma efetiva fiscalização na Amazônia, organizando operações estratégicas e bem definidas, a fim de que seja combatida a extração ilegal de árvores e, também, as queimadas propositais. Dessa forma, esse bioma tão importante para toda a população será devidamente preservado.