O livro “O triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto, retrata de forma cômica, à personagem Policarpo, homem caracterizado por uma nacionalismo exacerbado, o qual em vários trechos da obra enaltece a fauna e flora tupiniquim. Fora da ficção, a questão ambiental não é algo que o Brasil possa se vangloriar, tendo em vista à negligencia a proteção da Floresta Amazônica, que corroborou em vários impactos, os quais têm influenciado negativamente o Brasil e o mundo. Desse modo, é mister analisar à importância do bioma no equilíbrio climático do planeta, bem como o caráter ambicioso brasileiro frente aos recursos naturais. Em primeira análise, cabe ressaltar que o desmatamento na Floresta Amazônica está intimamente ligado ao desequilíbrio climático do mundo. Segundo estudos do Instituto Nacional de pesquisas da Amazônia, uma árvore de porte grande pode bombear até 300 litros de água em forma de vapor. Nesse sentido, pode-se afirmar que o desmatamento prejudica de forma severa à temperatura, pois a floresta tropical apresentam um papel fundamental no regime de chuvas do Brasil, assim como de outros países, tendo em vista o deslocamento das nuvens, exemplo disso seria o aumento de temperatura global em reflexo da progressiva destruição desse bioma .Em suma, é nítido que o descaso desse patrimônio natural é um fator a se considerar nessa problemática. Ademais, é incontrovertível que à falta de preocupação com o meio ambiente é resultado do espirito egoísta da sociedade canarinha. Sob tal ótica, é cabível enfatizar que de acordo com a ética kantiana as ações do homem devem ser guiadas pela razão, e tais atitudes devem beneficiar o bem comum. Nessa linha de pensamento, pode-se inferir a realidade brasileira se opõe à conjectura de Kant, sabendo que à carência de proteção ao ecossistema favorece a econômica do país, contudo afeta outras regiões, tal como pode-se ser observado na decisão do Governo brasileiro em extinguir uma reserva nacional, com o intuito de iniciar uma exploração mineral, ação que implica no desequilíbrio ambiental do mundo com um todo. Logo, é evidente que a teoria de Kant comprova o impasse. Portanto, medidas são necessárias para mitigar o impasse. Dessa forma, para proteção da Floresta Amazônica, urge que o Ministério do Meio Ambiente (MMA), promova o incentivo de projetos internacionais implantados , tais como Fundo Amazônia, por meio da fiscalização da destinação dos recursos proporcionados pelos países envolvidos, a fim de impedir possíveis irregularidades. Dessa modo, por meio da atuação internacional poderá se preservar essa bioma que auxilia à todos. Somente através desta, e de outras medidas, poderá se viver em um país que Policarpo poderá se orgulhar.