Enviada em: 12/08/2019

O marco da exploração do Brasil vem desde o ano 1500, em que essas terras já eram habitadas por nativos. Essa exploração desenfreada não é exclusividade do Brasil, porém a preocupação dos ambientalistas não é desnecessária. A Amazõnia ocupa uma área enorme que ultrapassa os limites do país e faz parte de biomas de mais oito países da América do Sul e além dessa ocupação, essa área tem uma importância para o restante dos países como estudos, pesquisas e uma parcela na contribuição para o clima e o efeito estufa.       Em primeiro lugar, um dos fatores que contribui para essa perda é o desmatamento ilegal, em que a medida que o cultivo de soja na região Centro-Oeste vai avançando, a pecuária vai ocupando áreas limítrofes da Amazônia, tornando o solo cada vez mais pobre em nutrientes e alterando a biodiversidade. Assim como ocorre com esse avanço desordenado, podemos citar a extração de produtos florestais como a madeira nativa, onde são retiradas árvores centenárias sem qualquer planejamento. Vale ressaltar que essas regiões ocupadas, por muitas vezes são lugares ermos, onde não há suporte para se estabeler uma sociedade.       Em segundo lugar, corroborando com a falta de uma sociedade estabelecida, acarreta a falta de suporte para fiscalização, em que os fiscais são poucos e o deslocamento para a atividade é desgastante, tanto das áreas que não possuem donos e são alvos de "grileiros" para alteração de documentos, quanto das áreas de extração de madeira nativa, que têm como destino o comércio  ilegal interno e externo. Segundo dados do Instituto Ethos, que avaliou o crescimento do desmate, os números aumentam cerca de 17% ao ano, com diagnóstico da perda da diversidade, em que ainda nos dias atuais são catalogados espécimes recém descobertas.        Como forma de mitigar essa problemática, o governo brasileiro deve assumir sua responsabilidade por meio do Ministério do Meio Ambiente e analisar estudos ambientais de empresas privadas e Organizações Não Governamentais para aplicar medidas corretivas na leis existentes e criar leis que estabeleçam uma área exclusiva de proteção, mas que tenham como objetivo pesquisas científicas para assim gerar conhecimento e tecnologia para o melhoramento de áreas já cultivadas e monitoramento remoto. Bem como, criar fazandas para exploração rotativa de produtos florestais, como fonte de renda e empregos de forma sustentável, aliando o uso eficaz das terras com preservação e combatendo o desmate dessa área de grande importância não só para os brasileiros, como também para o planeta.