Enviada em: 14/08/2019

"O importante não é viver, mas viver bem ". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a da própria existência. Entretanto, no Brasil, a destruição da Floresta Amazônica traz a preocupação cada vez mais frequente da qualidade de vida e até do futuro da humanidade. Assim, em vez de agir para tentar aproximar a realidade descrita por Platão da vivenciada pela sociedade, fatores como o sistema público brasileiro e até a própria população, somado com a não conscientização, corroboram para a situação atual.        Em entrevista concedida ao programa Conversa Com Bial, Marina Silva, ex ministra do meio ambiente e atual ambientalista, fez duras críticas ao tratamento que o atual governo tem deixado de dar à emenda ambiental, ressaltando também que é a primeira vez onde um ministro do meio ambiente "articula para desestruturar a agenda socioambiental brasileira", também declarou-se muito triste e totalmente inconformada com todo o crescimento das permissões do uso de "venenos" no agronegócio, que acabam não sendo exportados junto com o restante dos produtos que são comprados do Brasil, pois, há em regiões como a Europa, um rigoroso controle de qualidade, o que faz com que os alimentos mais nocivos sejam consumidos pelos próprios brasileiros.         Em meio ao assustador crescimento do desmatamento e da poluição, crescimento esse que se apresenta desde meados da Revolução Industrial, com a amplificação e uso da mão de obra em grande escala, se faz presente até hoje. A fomentação hodierna de se tornar uma potência mundial e evoluída, vai de encontro a vertente de que para um país ser desenvolvido é necessário abdicar da sustentabilidade, ideia obviamente equivocada, pois, países de primeiro mundo, como a Suíça e França, são altamente sustentáveis sem deixarem de ser evoluídos ou modernos; isso acaba por se tornar exemplo à sociedade brasileira sobre o quão urgente é a importância da preservação da maior floresta tropical do mundo, que a cada ano se torna mais extinta.           Diante de todos os fatos citados, fica evidente a necessidade de uma tomada de medidas que realize a mudança em relação ao atual cenário de descaso com a proteção da Floresta Amazônica. Assim, como uma superpotência a nível mundial, a ONU (Organização das Nações Unidas), em conferência com seus países-membros e com o governo do Brasil, criem a emenda "Amazônia legal", que, por meio de doações voluntárias dos países e da sociedade, invistam na replantação de toda área já devastada da floresta brasileira, e, com o restante dos fundos, invistam no implantamento da segurança do local, o que irá trazer de volta toda flora que havia sido desmatada; tornando assim, muito perceptível a qualidade de vida enfatizada por Platão até então.