Enviada em: 22/08/2019

É consenso em meio a comunidade científica global a importância da Amazônia para o mundo. Segundo dados dos Itamaraty, o bioma é habitat de 20% de todas as espécies de fauna e flora existentes. Entretanto, recentemente, o Estado brasileiro adotou uma postura passiva em relação à proteção do ‘’pulmão do mundo’’. Indubitavelmente, tal panorama traz grandes impactos associados à conservação dessa floresta. Diante da gravidade dessa questão, urge a mobilização conjunta dos Estados estrangeiros e da sociedade brasileira para impedir um patamar de destruição irreversível.    É sabido que, no século XVIII, com a eclosão da Revolução Industrial na Inglaterra e, ulteriormente, com a ascensão do capitalismo, o homem intensificou a transformação dos recursos naturais em mercadorias – dinheiro. No entanto, é notório afirmar que o meio ambiente tem um limite e, evidentemente, esse limite foi atingido no Brasil. Por isso, é de suma importância para a humanidade que uma nova revolução seja feita, porém, invés de focar exclusivamente na aquisição de capital, essa grande mudança deve dar ênfase a sustentabilidade, isto é, associar desenvolvimento econômico com preservação dos recursos naturais.    Outrossim, é valido ressaltar a importância da conscientização dos cidadãos brasileiros no processo de proteção do bioma Amazônia, aliás, segundo o filósofo brasileiro Paulo Freire, se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Além disso, salienta-se também a urgência desse processo, uma vez que o tempo da floresta amazônica se reduz ininterruptamente, assim, caso atitudes não sejam tomadas, pessoas de todo o mundo descobrirão que não é possível respirar dinheiro.     Dados os fatos apresentados, é mister que medidas sejam adotadas em prol de preservar a maior floresta do mundo. Portanto, cabe a Organização Das Nações Unidas(ONU) e seus países membros pressionarem o governo brasileiro por meio de diplomacia, negociações e, em último caso, medidas drásticas, como a criação de barreiras comerciais a fim de demonstrar aos empresários e fazendeiros brasileiros que explorar recursos naturais não é sinônimo de lucro. Por outro lado, impende as mídias, em consonância com as escolas, promover campanhas educativas e informativas no âmbito da ecologia e dos impactos ambientais causados pela destruição da natureza, tudo isso, com escopo de conscientizar o povo brasileiro. Dessa forma, atenuar-se-á, o impacto nocivo dos homens no ecossistema amazônico.