Enviada em: 20/08/2018

As guerras mundiais foram um fato crucial na inclusão das mulheres no mercado de trabalho. Desse modo, as questões relacionadas à prostituição configuram um problema, uma vez que, elevam ainda mais as desigualdades de gênero e sociais. Nesse contexto, há dois fatores que não devem ser negligenciados: A exploração sexual de menores e os riscos existentes no que diz respeito a saúde do indivíduo.      Primeiramente, cabe pontuar que a exploração sexual de  menores é extremamente presente nesse meio. Garotas jovens são as principais afetadas, devido ao modelo em que nossa sociedade está inserida, o modelo patriarcal, que segrega essas meninas e as transforma em um mero objeto para o prazer masculino. Segundo, Simone de Beauvoir, filósofa francesa do século XX,  O homem é definida como ser humano, enquanto a mulher é definida como fêmea. É evidente a segregação de gênero sofrida pelo sexo feminino nesse quesito. Porém, não são apenas mulheres cis que sofrem com o patriarcalismo e a "superioridade" do homem na sociedade, muitas mulheres transexuais, por não terem as mesmas oportunidades que uma pessoa cis, acham na prostituição uma saída para seus problemas financeiros.       Ademais, convém frisar que o meretrício configura um problema para a saúde pública e dos indivíduos nele presentes. Uma vez que, por trabalharem com sexo, esses indivíduos possuem maior risco de contaminação por IST's (Infecções sexualmente transmissíveis). Além disso, a banalização da prostituição leva o indivíduo a um quadro de graves problemas psicológicos, como a hiperatividade sexual.       Portanto, medidas são  necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o governo federal, em parceria com as instituições de ensino reforcem as políticas de proteção à criança e ao adolescente, a fim de proteger a integridade física e moral do jovem enquanto indivíduo. Além disso, iniciativas no que diz respeito a saúde desses indivíduos, se mostram necessárias, a fim de obter um maior controle sobre as IST's nesse setor e diminuir a segregação social do mesmo. Logo, podemos contrariar o pensamento de Simone de Beauvoir e dar um grande passo em prol da igualdade.