Enviada em: 23/08/2018

Sob a perspectiva de São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. Percebe-se, no entanto que, no Brasil, os profissionais do sexo compõem um grupo desfavorecido no que concerne à igualdade social, visto que são constantemente desmoralizados devido ao seu ofício. Infelizmente torna-se notória a negligência do Estado para com as questões sociais que levam a prostituição destes, bem como as agressões sofridas por eles. A priori, historicamente a desigualdade social é uma das principais razões para algumas mulheres entrarem neste campo profissional, uma vez que no século XIX, muitas delas, foram obrigadas a viver na libertinagem, devido às lastimáveis condições de trabalho fabris e a baixa remuneração. Dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Mineira de Educação e Cultura, revela que atualmente cerca de 1,4 milhões de brasileiros vivem em circunstância de prostituição e que aproximadamente cerca de 60% do público feminino deste setor não possui profissionalização, dificultando o acesso ao mercado de trabalho. Outrossim, os principais labutadores do comércio corporal são moças de classe marginalizada, muitas vezes, esse exercício é visto como a última solução para o sustento familiar. A visão da prostituição como algo trivial no Brasil,  acarreta em uma série que transtornos psicológicos alguns dele podendo ser irreversíveis, por exemplo a hiperatividade sexual e a pedofilia. É mister frisar  a elevação dos índices de violência sofrida por essas mulheres, tal como o abuso sexual de menores, tendo em vista que a maior parte dessas profissionais foram aliciadas ainda na infância, a fim de buscar recursos financeiros. O falho sistema econômico nacional é um dos principais vetores para a venda corporal no país, devido a má distribuição de renda e baixa escolaridade desses a gentes. Destarte, é peremptório que Governo Federal realize severa fiscalização das denúncias de Rufianismo, de modo a verificar o cumprimento da lei, afim de findar  a exploração sexual. Cabe também as ong's em parceria com empresários elaborar projetos para a profissionalização destes indivíduos, através de cursos técnicos em diversas áreas do conhecimento, para que possam ingressar no mercado de trabalho com maior facilidade.