Enviada em: 30/08/2018

Durante o período escravocrata não existiam leis que protegessem os escravos, eram considerados mercadorias. As mulheres negras eram submetidas a realizar obrigações sexuais em troca de dinheiro, para que então o valor fosse repassado ao seu dono. Igualmente, na sociedade atual brasileira, existe um grande problema social envolvendo a prostituição, pois os indivíduos que participam da profissão podem acabar tento a mesma relação de submissão encontrada nos séculos anteriores, problemas como tráfico de pessoas, abuso de menores e agressões físicas.       Como também, em muitos casos não existe uma fiscalização, portanto a vulnerabilidade de se contrair doenças sexualmente transmissíveis é muito grande, e ainda que a possibilidade de desenvolver transtornos psicológicos também é um fator importante. Além disso, as pessoas que procuram a prostituição como uma forma de profissão geralmente possuem um baixo nível de renda e escolaridade, utilizando-se da prostituição como a única forma de sobreviver financeiramente na sociedade.        No entanto, reformas na tentativa de banir qualquer prática de prostituição pode ser considerado um atentado á própria a prostituta e não aos clientes, pois não viável retirar as opções de trabalho sem qualquer orientação para com que os profissionais se realoquem para outras áreas. Sendo que para a reparação dos problemas sociais, é necessário uma reformulação na política, e nos processos de como lidar com a problemática.        Em suma, é notável a necessidade de medidas para resolver este empasse. Neste caso, o ministério do trabalho deverá elaborar a criação de regras para regulamentar a profissão, sendo necessário o desenvolvimento focado na saúde e conforto, envolvendo exames obrigatórios, disponibilização de locais para exercer as atividades sexuais, acompanhamento psicológico e também a formulação de cadastros dos profissionais para ter o controle das pessoas no ramo, evitando assim que menores de idade exerçam a profissão.