Enviada em: 29/09/2018

Prostituta não é bagunça.            Muito se tem discutido acerca da prostituição no Brasil, mas o que é de fato esse ato? Bom, nada mais do que a troca de ações sexuais por dinheiro, o que por muitas pessoas ainda é visto como um paradigma incorreto.         Nos últimos anos, o número de prostituas tem crescido no Brasil, dado o relevante fato de que, conforme os dados divulgados pela FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura), pelo menos 50% das mulheres que se prostituem, são desempregadas e buscam, por meios rápidos, retorno financeiro para sustentar sua família e moradia, o que de fato encontram quando vendem o corpo.       É importante pontuar que, assim como todo outro trabalho, este também exige o uso do corpo em troca de algo, um pedreiro, por exemplo, utiliza os braços para carregar, pintar e empilhar coisas. Por que então a prostituição é considerado algo errado? Pode se dizer que, segundo alguns ofensores, é algo contra a religião, quando a mulher vende seu corpo num ato que, por muitos, é considerado sagrado e restrito até o casamento, mas o Brasil é um estado laico -ou era pra ser. Ou então, o fato de que as prostituas podem vir a "acabar com famílias", o que é algo incrédulo de se dizer, uma vez que, elas, mulheres, não procuram os clientes e sim eles que às procuram.     Portanto, pode se afirmar que, é necessário sim reconhecer a prostituição como profissão, tendo em vista que é um meio justo de buscar por condições melhores, pois como é sabido, muitas das mulheres que se vendem, não tem ao menos uma educação básica. Tendo em vista esse fato, é necessário que escolas invistam em um bom ensino, afinal como diz Immanuel Kant, 'O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele'. Outro ponto é, que o governo rediga palestras e outros métodos que evidenciem como é definido um trabalho, e aplicando leis que punam a descriminação contra a prostituição . Afinal, prostituta não é bagunça.