Enviada em: 09/10/2018

Conforme a primeira lei de newton, a lei da inércia, a qual afirma que a tendência dos corpos é permanecer em repouso até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso. São inúmeros os problemas sociais advindos do uso da prostituição como fonte de renda, sobretudo na atualidade. Com isso, ao invés de funcionar como a força suficiente capaz de mudar o percurso desse problema, a combinação de fatores como a desigualdade social e a ineficácia de políticas sociais acabam por colaborar com o cenário atual.    Primeiramente, é valido ressaltar que, para entender a prostituição é necessário analisar a organização social brasileira, ou seja, os motivos pelos quais homens e mulheres se submetem a prática da comercialização do corpo. Segundo John Locke, filósofo do século XVI, é dever do estado garantir aos indivíduos seus direitos, como o direito a vida. No entanto, de acordo com Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassar a da própria existência. Posto isso, o direito a vida de nada serve se não for acompanhada de infraestrutura que possam assegurar a qualidade desta.     Outrossim, a desigualdade é um fenômeno que materializa-se no espaço social. Uma vez que, o uso da prostituição como meio de subsistência reflete em questões sociais, servindo de agente ativo no aumento dos índices de abuso de menores em todo territórios brasileiro, principalmente no do Norte e Nordeste. No estado do Maranhão por exemplo, segundo pesquisa do governo federal, cinco cidades do estado são apontadas entre as 94 cidades mais vulneráveis do país ao tráfico e exploração sexual de mulheres e meninas.    Fica claro, portanto, a necessidade de uma intervenção governamental através de  políticas sociais voltadas as zonas de alto índice de prostituição infantil, podendo haver parcerias entre ONG'S. Além, de políticas sociais, a atuação do MEC é de estrema importância destinando verbas para  construção  de centros de ensino integral principalmente em municípios e povoados. Tirando assim, crianças e adolescentes da vulnerabilidade que a rua oferece  e dando-lhes novos horizontes. Atrelado, a associação de centros sociais de especialização profissional gratuita direcionada aos pais dando a esses meios de sustendo que não a comercialização de menores. Podendo, também o ministério da fazenda investir em políticas eficazes para o aumento da economia do país diminuindo assim a discrepância socioeconômica dos estados. Após, essas medidas se faz também necessário a construção de um setor da policia rodoviária especializado no combate a prostituição de menores junto com o ministério dos direitos  humanos que visa garantir os direitos infanto-juvenil.