Enviada em: 18/10/2018

A prostituição, vulgamente conhecida como a profissão mais antida do mundo, tem poucos aspectos distutidos pela sociedade, pois esta tende a negligenciar os problemas enfrentados pelos indivíduos que decidem ingressar no ercado sexual. Em vista disso, a sexualidade e o narcotráfico, regidos pela pobreza, configuram-se como elementos intimamente relacionados à prostituição em âmbito nascional.    Nesse cenário, as drogas impulsionam o mercado da prostituição. Segundo a Organização das Nações Unidas, o Brasil é o 2º maior consumidor de cocaína do mundo, frente a essa realidade o dependente químico associa a prostituição a uma forma de financiamento de seus vícios. Logo, para o público feminino, protagonista no panorama da prostituição, não é preciso buscar a criminalidade para sustentar o consumo de drogas, mesmo que, indiretamente, estas mulheres estejam a mercê da violência ocasionada pelo tráfico.   Ademais, travestis e transexuais estão mais sucetíveis ao mundo da prostituição por causa de sua marginalidade. De modo análogo a essa perspectiva, o escritor Jorge Amado em ''Capitães de Areia'' mostra como a miséria e a falta de oportunidades induzem o índivíduo a caminhos equivocados e problemáticos, desse modo, essa minoria, por falta de escolaridade, emprego e com sua realidade negligenciada pelo Estado, busca à prostituição, trazendo consigo inúmeras consequências, como a baixa expectativa de vida.   É notório, portanto, a necessidade de subverter essas problemáticas. Para isso, os Ministérios da Saúde e Educação, com o auxílio midiático, devem criar um projeto que visa reforçar o combate às drogas e a reinclusão social dos grupos marginalizados, discutindo nas escolas, espaços públicos e mídia sobre os meios gratuitos oferecidos para tratar o dependente químico; as ações preventivas, como o PROERD; a prevenção de DST´s;  as ações que podem reitroduzir essas pessoas nas salas de aula, colocando em evidência a diversidade de gênero e o respeito.