Enviada em: 15/10/2018

Na Bíblia, mais precisamente, no livro de Gênesis, conta a história de duas cidades, Sodoma e Gomorra, que foram destruídas por Deus pelos seus atos pecaminosos, e um deles foi a prostituição. Hodiernamente, no Brasil, os profissionais do sexo estão na iminência do sofrimento, pois acredita-se que as consequências de vender amor somado à profissionalização dessa prática sejam empecilhos ligados à temática.       Sob essa conjectura, podemos trazer à tona os riscos que sofrem os profissionais do amor. Diante disso, esses profissionais, em sua maioria mulheres, são susceptíveis a vários tipos de agressões, sejam elas físicas, psicológicas e sexuais, comprometendo a sua saúde física e espiritual. Nesse sentido, trazemos à tona um estudo realizado neste ano com 450 mulheres pela Associação das Profissionais do Sexo do município de Picos, no Piauí, o qual constou que pelo menos 41% das mulheres entrevistadas já sofreram algum tipo de violência no momento de trabalho. Logo, diante do exposto, podemos afirmar que há grandes consequência para quem decide entrar nesse tipo de atividade.       Sob esse mesmo ponto de vista, a libertinagem ainda não é um trabalho legalizado. Nesse contexto, é válido trazer à tona o projeto de lei conhecido como Lei Gabriela Leite, que visa legalizar a prostituição como uma profissão no Brasil. No entanto, uma vez sendo legalizada, há a possibilidade de um aumento na quantidade de pessoas que comecem a trabalhar nesse ramo, e, por conseguinte, aumente as consequências desse trabalho; além disso, acredita-se que também aumentará a incidência de doenças sexualmente transmissíveis, como também do aborto, gerando maiores gastos em saúde do Governo. Assim, a mulher será cada vez mais banalizada e afetada emocionalmente e espiritualmente.       Surgem, portanto, a necessidade de medidas para solucionar esses impasses. Destarte, é fulcral que o Ministério da Saúde, em sinergia com o Governo Federal, crie uma ouvidoria pública nas cidades para receber denúncias anônimas de vítimas que sofreram qualquer tipo de violência, sejam elas físicas, psicológicas ou sexuais, no momento do sexo, com o objetivo de garantir a integridade física e emocional, principalmente das mulheres, sejam elas profissionais do sexo ou não. Ademais, cabe ao Estado, junto com o Ministério do Trabalho, levando em conta que muitos começam a se prostituir pela inatividade no mercado de trabalho, barrar a legalização do meretrício e atuar com mais oportunidades de emprego, objetivando tirar e evitar que mais pessoas entrem na comercialização do corpo, para que sejam atenuados os ricos sofridos por essas pessoas e haja uma melhor qualidade de vida.