Enviada em: 11/10/2018

Desde os primórdios da humanidade se tem relatos sobre a prostituição,como Maria Madalena retratada na Bíblia. No Brasil do século XXI, a prática se encontra  nas pautas sociais, sendo a discussão de suas causas e consequências recorrentes, afim de minimiza-las. Nesse sentido, convém analisar os fatos da problemática.   Primeiramente, o uso de sexo como forma de sustento é muitas vezes uma necessidade.A distribuição de renda e oportunidades acadêmicas desiguais se revelam impulsionadores da questão, segundo a Fundação Mineira de Educação e Cultura, 70% das mulheres que se prostituem não tem formação profissional, fora os inúmeros casos de famílias que aliciam crianças, para garantir o sustento da casa.Outrossim, a prostituição também é usada como complemento de renda e até acensão de careira, como o book rosa retratado na novela da Rede Globo Verdades Secretas.A questão, torna-se portanto,uma inércia social, que precisa ser resolvida, principalmente em casos de abuso.   Somado a isso, a violência, o preconceito e a descriminalização criam um circulo de marginalização dessas pessoas. Transsexuais, gay e pessoas abandonadas pela família , são os alvos de cafetões, que os aliciando na vida de prostituição, no entanto essa prática é criminosa e por muitas vezes envolve  coação, agressões física e psicólogica e abusos sexuais. Segundo a Revista Brasileira de Enfermagem 61% dos casos de violência ,contra essa população, são psicólogicas, o que faz com que muitos achem que não podem sair desse tipo de vida, por não terem outras opções ou pelo medo do julgamento e não aceitação social.Assim sendo, é evidente o papel da sociedade na questão, à infulenciando e também como meio de ameniza-la.   Para Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, portanto, educar é fundamental para a problemática.O Ministério da Educação, pode criar um projeto de educação profissional para essas pessoas marginalizadas, com apoio privado, ofertando remuneração por estágios e frequências nos cursos técnicos, diminuindo a necessidade de vender seu corpo para o sustento, criando assim pessoas capacitas para trabalhar no campo que mais as convenha. Outrossim, o Ministério da Saúde ,deve estabelecer programas de apoio emocional para vitimas de qualquer tipo de violência, a fim de ajudar e dar apoio para quem tem medo do julgamento social, libertando-as das amarras e possibilitando uma vida feliz e descente.