Enviada em: 11/10/2018

Quando se debate a respeito das questões relacionadas à prostituição no Brasil, é necessário dizer que este é um problema de Política Pública, já que o Estado tem dever de cuidar dos seus cidadãos. Diante disso, precisamos discutir sobre: a escolha dessa opção, o crime de rufianismo e a violência que essas pessoas sofrem.       Em primeiro lugar devemos analisar um dos principais fatores que levam mulheres e homens a optarem pela prostituição, que em muitos casos começa ainda na infância. A falta de formação qualificada dificulta a entrada no mercado de trabalho, sendo a prostituição a opção escolhida para si e muitas vezes para seus filhos. O estado como garantidor deveria proporcionar ensino de qualidade e meios que permitam que o sujeito consiga concluir seus estudos, sem precisar abandona-los para ajudar no sustento de casa.       O segundo fator importante é o crime de rufianismo, que consiste em tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros. A vítima que troca favores sexuais por dinheiro acaba entrando em um ciclo vicioso, para assim ganhar o seu sustento e pagar o rufião. O governo diante dessa questão, deveria aumentar a fiscalização e ampliar as investigações, para assim punir o criminoso e diminuir o abuso que essas pessoas sofrem.       Além disso, é importante para a reflexão, abordar os possíveis danos psicológicos que esta atividade pode causar. A prostituição é marcada por violência física, moral e psicológica, causada tanto por seus clientes, quanto rufião e pela própria família. Deixando sua auto-estima baixa o que leva a pensar que essa realmente é a única opção.       Portanto, a necessidade apontada sobre a prostituição no Brasil ser um problema de política pública, se torna ainda mais preocupante quando percebemos que é um ciclo de omissões do País para com seus cidadãos, que utilizam a prostituição como a unica fonte de sustento.