Enviada em: 11/10/2018

O ato de comercializar o próprio corpo com o objetivo de se obter recursos financeiros é notório na sociedade brasileira como fruto da desigualdade social, sendo evidente a ausência ou ineficácia da atuação das autoridades nesse meio. Apesar de não ser um crime, a prostituição esta presente na humanidade desde a antiguidade e é vista por muitos, como uma profissão atrelada à promiscuidade e imoralidade.          De acordo com dados da Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC), cerca de 70% das mulheres não têm uma  educação escolar apropriada para conseguir um emprego íntegro, sendo necessário recorrer à objetificação do próprio corpo. Por conta da ineficácia do sistema de educação, principalmente nas periferias, as pessoas se veem obrigadas a prestarem serviços sexuais para conseguirem se manter, evidenciando certa negligência do governo em educar as populações mais carentes.         Desde a antiguidade, a prostituição está presente nas mais diversas formas de sociedade, sendo considerada por muitos, uma profissão imoral, causando à população certo repúdio e preconceito com as pessoas que a praticam. Dessa forma, pode-se tomar como exemplo a obra de José de Alencar, Lucíola, em que a história se aplica perfeitamente aos dias de hoje, tratando de necessidades financeiras e valores morais.       Diante disso, é necessário que o Governo forneça educação de qualidade para as famílias de periferia, incluindo educação sexual, por meio da construção de escolas e incentivo aos estudos, para que as pessoas tenham uma oportunidade no mercado de trabalho e não se verem obrigadas a prestar serviços sexuais. Por conseguinte, as famílias devem orientar seus filhos, encorajando-os a estudar e seguirem as profissões que desejem, para que tenham oportunidade de carreiras.