Enviada em: 14/10/2018

Em pleno século XXI, pagar por sexo ou vender o corpo ainda continua sendo um tabu. Embora, a prostituição seja considerada uma atividade feminina, há homens que vendem seu corpo também. A profissão ainda continua discriminada pela carga moral e religiosa, mesmo o país sendo laico.       Na novela Salve Jorge, transmitida na Globo, aborta um dos casos da entrada nesse mundo, da prostituição, onde uma das personagens acredita que vai melhorar de vida e acaba caindo na mão da máfia, que faze-a cumprir as normas. Na vida real não é diferente, pois muitos aproveitam a ingenuidade, ou muitas vezes, a necessidade do outro para oferecer essa atividade, na qual tem relações sexuais em troca de dinheiro.       Além disso, a ilegalidade da profissão faz com que, quem exerça esteja sujeito a violação dos seus direitos, pois os que pagam acham que tem o direito de trata-lós como propriedades. Essas pessoas, que estão do lado mais vulneráveis, acabam enfrentando muitas situações desconfortáveis por falta de leis em que disponibilizem mais respeito e segurança aos envolvidos. E ainda assim, acabam fazendo com que casos como o aborto e doenças sexualmente transmissíveis aumentem, pois pode acontecer de seus cliente se recusarem a fazer o ato sem camisinha e obrigar com que seja realizado.        Logo, é preciso que a sociedade e o Estado busquem alternativas de acabar com o problema. Para o primeiro, parar de julgar o cidadão por suas escolhas. Ao invés disso, ajudar através de oportunidades de emprego. A família, principalmente, acolher na medida do possível até a pessoa conseguir uma estabilidade. Ou em casos de ser uma escolha pessoa, buscar formas de fazê-lá sentir mais seguras criando alarmes em caso de emergência. Para o segundo, adotar mais segurança aos profissionais. Implementar leis onde oferecem mais seguranças a essas pessoas. Dar mais oportunidade de emprego. E campanhas para conscientizar a população que há na vida real o que foi abortado na novela.