Na Idade Antiga, a escravidão era diferente do século XVI, por ser determinada pela perda de guerras e havia, portanto, muitos escravos sexuais. Todavia, hodiernamente, no Brasil, essa prática não foi erradicada e a prostituição pode ser considerada como cerceadora da liberdade individual, pois ocorre pela falta de direitos civis garantidos na Constituição de 1988. Isso acontece, tanto pela míngua de profissionalização dessas pessoas, quanto aos rufiões que incentiva essa atividade. A priori, destaca-se que grande parte da comunidade praticante da prostituição, está nessa circunstância pela falta de emprego. Pois, de acordo com pesquisas realizadas pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC), no Brasil, 7 a cada 10 mulheres prostituas não possuem qualquer tipo de profissionalização. Evidenciando, assim, que essa parcela da sociedade encontra-se nesse cenário pela negligência do Estado em fornecer-a uma especialização. Outrossim, vale ressaltar que os ''cafetões", além de impedir que as prostitutas sejam livres, instigam essa prática. Entretanto, no Brasil, mesmo a prostituição não sendo considerada crime, o ato de incentiva-la está previsto como agressão, e é passível de pena. Porque, de acordo com o romancista Castro Alves "A liberdade é para o homem, o que o céu é para um condor", portanto aqueles que afetam o direito civil de ir e vir da comunidade devem ser punidos. Destarte, para que as questões relacionadas à prostituição brasileira não sejam maléficas, diligência deverão ser tomadas. É mister que ONG's, com verbas garantidas pelo Governo Federal, forneça às prostitutas cursos profissionalizantes como de cabeleireiras, custura e culinária, para que elas possam se adequar ao mercado de trabalho, a fim de reduzir a quantia de pessoas que vivem nessa situação. Além disso, é necessário que o Ministério da Segurança juntamente com delegacias, incentive com recompensas, a denúncia de cafetões, com o intuito de diminuir esses agressores. Assim, os direitos civis das prostituas serao garantidos.