Os índices de prostituição, no Brasil, cresceram vertiginosamente nos últimos anos, exclusivamente nas famílias mais humildes. Dessa forma, essa realidade é explícita consoante dados da UNICEF, a qual ratifica que mais de 3 milhões de crianças estão fora das escolas. Por isso, infere-se que esse impasse é inerente à negligência governamental em conjunto da estereotipação da sociedade. Destarte, segundo o economista Ludwig Von Mises, a corrupção é intrínseca a um Estado distenso, o qual falha no cumprimento dos direitos da sociedade. Com isso, assim como é retratado nos dados da Unicef, diversas crianças sem escolaridade abandonadas nas ruas entram no mundo da prostituição à procura de dinheiro. Diante disso, essa indiferença da máquina estatal para com a educação básica da população, ocasiona no aumento de pessoas sem estudos que ingressam na prostituição. Nesse âmbito, assim como afirma o sociólogo Émile Durkheim, o fato social é um fenômeno caracterizado por ações e pensamentos exteriores e coercitivos ao indivíduo. Haja vista, essas pessoas excluídas da sociedade devido ao seu modo de conseguir sustendo, são vistas com olhos de inferioridade, que muitas das vezes sofrem abusos físicos e sexuais. Desse modo, os agressores não possuem respeito pelo próximo e enxergam o mundo através de sua cultura, os quais tentam impor ela aos outros. Por conseguinte, é evidente que a negligência estatal e a estereotipação da sociedade civil, corroboram para essa problemática. Portanto, assiste à Câmara dos Deputados, dirimir os gastos exarcebados do Estado que colaboram para o desvio de verbas, através de projetos de lei e aumento da fiscalização dos gastos públicos, para que seja dirimida a corrupção e que os investimentos na educação sejam cumpridas. Bem como, cabe ao Ministério da Educação em conjunto do Poder Midiático, promover palestras nas escolas e televisores, com a utilização de professores e psicólogos capacitados que dissertem acerca de ética e cidadania, a fim de que tenhamos uma sociedade cônscia com seus direitos.