A Biologia define vírus como ''um parasita intracelular só consegue dispor de manifestações vitais no interior de uma célula hospedeira.'' Em vista disso, percebe-se que o racismo no Brasil tem se comportado como autêntico vírus, que contamina e prejudica a vida de milhares de pessoas. Assim, cabe a análise acerca de causas, consequências e possíveis solução da problemática. A princípio, é preciso destacar o fator social que contribuiu para a difusão desse mal. Segundo o escritor Voltarei ‘‘o preconceito racial é injusto e causa grande sofrimento às pessoas.'' Além disso, o negro é amplamente discriminado no Brasil. Prova disso, conforme o levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os negros representam 54% da população, mas são 71% das vítimas de homicídio. Dessa forma, faz-se urgente a formulação de uma ação para superar essa realidade. Outrossim, o racismo vai além da cor da pele. Além do mais, a Homofobia é considerada um tipo de racismo. A exemplo, consoante pesquisa realizada pelo grupo Gay da Bahia - GGB -, o Brasil é um dos países que mais matam homossexuais do mundo. Paralelo a isso. Conforme o mesmo estudo morre em média um homossexual a cada 16 horas e isso equivale a 552 mortes por ano. Logo, tal comportamento contribuiu com a proliferação desse problema. Portanto, medidas são cruciais para combater esse caso. Em primeiro plano, o Ministério da Educação deve instituir, palestras ministradas por psicólogos nas escolas, voltada para as crianças objetivo de conscientizá-la sobre o assunto desde cedo, para que possa compreender a gravidade dos atos de racismo contra negros e lgbts e respeitem o espaço e o direito individual de cada um. Em segundo plano, veículos midiáticos podem divulgar as situações, de modo a conscientizar os cidadãos e, ainda, instruí-los a buscar os seus direitos, quando forem vítimas. Uma mudança necessária, logo é preciso início para superar esse vírus.