Enviada em: 16/07/2019

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher o melhor modo de agir e pensar. No entanto, quando o assunto é o racismo presente na sociedade brasileira, recaí sobre o homem buscar maneiras para superar esse impasse. Nesse contexto, deve-se analisar a conservação do legado do sistema escravista e, também,  desigualdade no meio social.        Em primeira perspectiva, é importante destacar a preservação das heranças dos costumes do período escravocrata. Ainda sob esse ângulo, em 1888 com a assinatura da Lei Áurea, pela princesa Isabel, foi abolida a escravidão no Brasil, entretanto, foram nulas as medidas que garantia a igualdade dos libertos. Assim sendo, tal desigualdade ainda são sentido na sociedade atual, na qual, muitas vezes, indivíduos negros são alvos constante de descriminação no meio social, que constata a manutenção do legado dessa fase na história do país.       Ademais, atrelado as heranças coloniais, salienta-se o contraste social como um impulsionador desse impasse. Nesse viés, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Haja vista que os atos de descriminações são observados de maneira comum, porém representa um imenso desfavorecimento para a cidadania do indivíduos. Já que, a Constituição Federal 1988 com o Artigo 5º assegura que todas são iguais perante a lei, assim  atos devem ser viabilizados para garantir a isonomia.     Torna-se evidente, portanto, a atuação do Ministério da Educação, por meio de verbas governamentais, deve criar nas escolas, palestras, seminários e grupos de debatas coordenador por professores de filosofia e sociologia, com intuito de romper o legado deixado pela escravidão, para formar cidadãos menos intolerantes. Outrossim, o Governos Federal, crie campanhas midiáticas que mostre que todos os cidadãos são iguais e possui os menos direitos perante a lei. Somente assim, através das boas escolhas será possível superar o racismos no Brasil, conforme dizia Sartre.