Enviada em: 24/02/2018

Ideias de superioridade de raças levou ao genocídio de milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, assim como fez o Brasil escravizar negros por três séculos. A mídia contribui para o problema, tentando ditar um padrão estético - pessoas caucasianas. Leis, Conselhos, Organizações, movimentos populares, artigos, vários são os meios para tentar acabar com o racismo no país, mesmo assim prevalece o desrespeito com quem é considerado diferente. Os principais atingidos pelo racismo no Brasil são os afrodescendentes, sofrendo com a carga histórica da escravidão negra.              Com a Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel, estava oficialmente abolida a escravidão no Brasil, mas não o preconceito. Durante séculos, os negros foram injustiçados, humilhados e abusados física e psicologicamente, não seria então um papel que extinguiria todo o racismo enraizado na sociedade, principalmente uma que tratava esses indivíduos como animais. Assim, casos como o da repórter Maria Júlia Coutinho, das atrizes Taís Araújo e Cris Vianna e da cantora Ludmilla, atacadas por internautas pela cor de pele e cabelo, são resquícios desse erro histórico.                  Há outro empecilho também impedindo a superação do racismo no país: a mídia. As telenovelas estão quase sempre exibindo um padrão de beleza em que seus protagonistas possuem pele, cabelos e olhos claros, um corpo alto e magro, mostrando-os numa posição econômica favorável. Desse modo, a televisão brasileira coloca atores negros nos papéis de assassinos, ladrões, traficantes e em trabalhos considerados marginais. Isso contribui para reforçar estereótipos na sociedade, segregando as pessoas por suas características físicas.                        Assim, os indivíduos se veem no direito de rejeitar aqueles que não se encaixam no "padrão" exigido, bombardeando-os com comentários preconceituosos. Em virtude disso, foram criadas medidas para combater o racismo: agora estão protegidas por lei qualquer pessoa que for discriminada pela cor de sua pele, etnia, raça, religião ou nacionalidade. Igualmente, as cotas em universidades foi um grande passo para suprir a dívida histórica com os afrodescendentes, dando mais oportunidades de inclusão para essas pessoas, da mesma forma que para outros grupos socialmente excluídos.                   Portanto, deve-se buscar implementar o estudo das mais variadas etnias nas escolas, demonstrando sempre as qualidades do determinado grupo para tentar diminuir o preconceito conhecendo mais a realidade do próximo, fazendo atividades interativas entre alunos, como quizzes e gincanas. É preciso vigilância mais rigorosa no ambiente social por parte de policiais para os casos de racismo e também da população que presencia a violência, com o fim de reduzir ataques racistas, seja na internet ou pessoalmente, punindo com a Lei os acusados de racismo.