Enviada em: 25/02/2018

Racismo: é preciso cortar o mal pela raiz  Carlos pode ser só um cidadão e é chamado de cabelo ruim, pode ser medalhista olímpico e é chamado de macaco, pode ser tudo, menos um negro livre de racismo no país que é um dos mais racistas- o Brasil.  Vemos, de início, como relacionamos o termo negro à coisas ruins, de forma pejorativa. Mercado negro, magia negra, ovelha negra, etc. O caso do repórter William Waac, afastado da televisão pelos comentários racistas sem saber que estava sendo filmado, é apenas um exemplo do comportamento dos brasileiros em relação a esses oprimidos.  Sabemos que há vários mecanismos favoráveis à população negra para reverter as diferenças entre estes e aqueles mais avantajados- caso da maioria branca com boa renda, que ocupa mais de 60% das vagas nas universidades brasileiras-, como as cotas, por exemplo. Mas, disse Milton Santos, ''não adianta falarmos de soluções sem antes falarmos sobre a problemática'', ao ser questionado sobre as cotas para negros no Brasil em Roda Viva. Ou seja, estes mecanismos garantem soluções quanto aos números, mas não faz da sociedade uma sociedade menos racista.    É bonito ver que entre crianças mais jovens não há o mesmo comportamento dos adultos. Nelas ainda não há maldade e capacidade de entendimento para serem racistas com os colegas. Portanto, é nessa fase que as mudanças devem ocorrer.  Cabe ao poder público implantar nas grades curriculares do ensino fundamental ao médio aulas de sociologia, assim como palestras, que abordem questões de sociabilização, inclusão e debatam sobre a igualdade entre as cores e etnias que compõem a população brasileira. Simultaneamente, às autoridades, garantir que todas as leis contra o racismo estejam sendo executadas e, também, garantir que as penalizações sejam eficazes. Desse modo, o Brasil poderá contar não só com crianças livres desse mal, mas também com o restante da população e com as futuras gerações, livrando-se desse mal num futuro não distante. , mas uma