Muito se tem discutido,recentemente, acerca da reforma previdenciária no Brasil e os seus impactos sobre a população. É de conhecimento geral que,gradativamente, a expectativa de vida aumenta em nosso país, fato esse que não é acompanhado pelo aumento expressivo da fecundidade, o que dificulta o pagamento das futuras aposentadorias. Diversos países desenvolvidos e subdesenvolvidos já adotaram medidas relacionadas à reforma previdenciária, como Portugal, Japão, Argentina, Grécia e Canadá. Tal fato é intensificado pelo estudo do Rogério Nagamine Costanzi, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, que mostrou que a maioria das reformas nas diversas nações mundiais terá idade mínima de 67 anos para aposentadoria até 2050. Embora perceba-se as reais necessidades da reforma perante uma conjuntura que envolve menos contribuintes, mais beneficiários e benefícios de duração maior devido ao aumento da expectativa de vida da população, o Governo Federal estuda propostas ditas como impopulares, como a volta da "CPMF", para intensificar os reajustes fiscais. Além disso as críticas sobre o sistema implantado pelo governo está sendo amplamente criticado por veículos de comunicação com o argumento de que as mudanças prejudicariam a classe trabalhadora. Perante uma situação de enorme abrangência, é imprescindível que o Governo Federal busque alternativas eficazes para a reforma, contratando especialistas da área econômica e política para buscarem informações junto a outros países sobre as mudanças ocorridas na previdência, o que ajudaria a escolher um modelo que não prejudicasse certa parte da população. Além disso é importante que a sociedade ignore os seus interesses partidários e possam realmente estudar sobre o assunto. Para isso é importante que o governo, em parceria com Organizações Não governamentais promovam ações que possam informar a população por meio de ações publicitárias nas escolas, universidades e recursos midiáticos, como a televisão, para que a população possa se informar sobre o assunto.