Em âmbito nacional, é notória a discussão a respeito das modificações, chamada de "reformas" do sistema previdenciário. Nesse sentido, é preciso entender a complexidade desse assunto, pois as consequências dessa alteração vão gerar indignação e prejuízos para a população, que tem razão quando vão as ruas manifestar esse absurdo que é a reforma. A princípio, pode-se destacar que a alteração no sistema da previdência social é uma tentativa do Governo de diminuir gastos e controlar a inflação do país.Nessa sentido, já que a previdência ocupa cerca de 50% dos gastos do Brasil , esse foi o meio tomado por eles para melhorar o quadro econômico nacional. Nesse contexto, a população nativa terá que trabalhar mais tempo para poder se aposentar e receber a aposentadoria de forma 100%, especialistas fizeram o calculo e chegaram a conclusão que a pessoa terá que trabalhar e contribuir desde os 16 anos para poder se aposentar com 65 anos e garantir o seu rendimento máximo na aposentadoria. Portanto, é inaceitável esse tipo de abuso na sociedade. Por conta disso, deve-se ratificar que o reforma na previdência social no Brasil é uma atitude abusiva. Nessa conjuntura, as mesmas pessoas que votaram para essa alteração são beneficiadas com salários exorbitantes e sem falar de todos os outros benefícios, e ainda não vão ser atingidos pela reforma previdencial que eles criaram, é fato que a sociedade tem motivo para manifestar a sua indignação em suas passeatas. Desse modo,outro ponto a ser retratado, é de que as mulheres que já têm duas ocupações,- o próprio emprego e os trabalhos realizados dentro de casa - ,vão ter que trabalhar até os 65 anos para receber inteiramente sua aposentadoria. Fica claro, portanto, que a reforma da previdência no Brasil é o reflexo de uma incompetência do Governo em administrar economicamente o país. Nesse sentido, ele poderia criar incentivos fiscais para as empresas admitirem pessoas mais velhas em seus trabalhos, deve criar mais opções de cursos profissionalizantes para os jovens e atrair novas empresas para aumentar a disponibilidade de emprego, resolvendo a questão previdencial.