Enviada em: 19/06/2017

O controle das taxas de natalidade, seja por incentivos do governo ou pela falta de tempo dos jovens atualmente, a pirâmide etária de diversos países – entre eles o Brasil – tende a se assemelhar com as dos países desenvolvidos. Com um número crescente de idosos e poucos jovens no mercado de trabalho, como mantar a estabilidade nas contas da previdência e trazer a equidade para todos aqueles que dele necessitam?           Com o pais em uma crise não só financeira, mas também política, rombos nas contas por meio da corrupção, tramita no congresso a tão temida, reforma da previdência. Tal adjetivo, é usualmente empregado entre aqueles que veem o futuro de uma vida mais tranquila, cada vez mais distante, principalmente os que trabalham na zona rural, ou em meio ao sol, nas grandes colheitas de cana. Pois esses trabalhadores terão que se desgastar um pouco mais para alcançar a aposentadoria.        Outrossim, é necessário salientar que a quinta maior população mundial necessita de um controle para assegurar os futuros beneficiários da previdência, onde deve levar em consideração as condições de trabalho e de vida de cada região. Todavia que um país tão grande como o Brasil não oferece a mesma qualidade de vida a todos os cidadãos, logo, padronizar uma idade mínima nacional para o recebimento dos proventos só trará bons resultados as classes mais favorecidas.       Portanto, são necessárias revisões e estudos por parte dos governantes, antes da instauração das reformas previdenciárias, adequar os trabalhadores do campo e as classes menos favorecidas à medidas menos cruéis. Da mesma maneira que é necessária grandes investigações, baseando-se na Lava Jato, principalmente na autarquia federal INSS para garantir que o dinheiro destinado ao fundo previdenciário chegue as mãos do contribuinte, evitando desvios que podem instabilizar a parte do PIB destinada a aposentadoria.