Enviada em: 15/06/2017

As contínuas transformações populacionais do século XXI geram consequências em diversos setores inclusive políticos. A reforma previdenciária é proposta devido a queda na taxa de natalidade e um aumento da expectativa de vida, causando um desequilíbrio na economia brasileira. Entretanto, as medidas não agradam a maioria da população, pois é preciso trabalhar e pagar o INSS por mais tempo, se aposentando mais tarde, tornando necessária a discussão de medidas que resolvam definitivamente a questão.             Em 2009 a China criou a política do filho único controlando a natalidade, ao contrário do Brasil, que percebe o decréscimo desta no número de trabalhadores ativos e propõe uma medida do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para assegurar o equilíbrio e impedir o rombo da economia. Contudo, as classes trabalhadoras e a população em massa se vêm prejudicados, pois a aposentadoria seria entre 65 e 75 anos, além de 25 anos de contribuição do INSS, supondo que não haja desemprego. Este fato evidencia que jovens terão que trabalhar mais cedo, cerca de 16 anos, para se aposentar no período proposto de 65 anos. Aliás, essa reforma contradiz o IBGE (2015) que tem como expectativa média de vida 75,5 anos sendo, de acordo com estes dados, beneficiados por cerca de um ano e meio.              Por isso, medidas são necessárias para revolver o impasse. A insatisfação das pessoa é nítida, pois não foram feitas pesquisas públicas que atingissem a toda população. Além disso, a falta de mão de obra faz com que haja aumento no fluxo de imigrantes e também de xenofobismo, sendo preciso que criem campanhas para acolhimento destes e para elevar o número de recém-nascidos.            Torna-se evidente, portanto, que os parâmetros da conjuntura atual precisam ser revertidos. Em parceria com ONGs, o INSS deve fazer campanhas e pesquisas patrocinadas por sindicatos trabalhadores na internet, buscando saber a opinião dos atingidos pela reforma, instruindo e esclarecendo sua necessidade através dos meios midiáticos, como televisão e rádio. Além disso, a Polícia Civil deve atuar de maneira vigilante e apaziguadora nas eventuais manifestações e sinais de xenofobismo aos estrangeiros. De acordo com Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, o MEC deve ministrar palestras com líderes políticos e economistas  nas escolas a fim de destacar os pontos positivos e negativos da reforma e tirar dúvidas da futura geração. Dessa forma, pode-se fazer com que cenários vistos como na China, se assemelhe a realidade da conjuntura brasileira, aumentando a natalidade.