Enviada em: 17/06/2017

É necessário considerar que a sociedade contemporânea passou por intensas transformações estruturais, sociais e econômicas, o que ocasionou um déficit na previdência brasileira. Isso é afirmado pois, o Brasil tende a passar por uma redução da PEA -População Economicamente Ativa-, bem como por um aumento da longevidade. Desse modo, medidas precisam ser tomadas para descaracterizar essa situação.    A princípio, com a ocorrência da urbanização na década de 60, parte da população acabou indo morar nos grandes centros urbanos. Em virtude disso, acorreu uma redução do número de filhos por mulher devido ao alto custo de vida - alimentação, moradia, etc..- nos grandes centros, reduzindo assim o contingente de contribuintes da previdência. Ao mesmo tempo, com o aumento dos investimentos médico sanitários (água potável, rede de esgoto, coleta seletiva), como também devido aos avanços biotecnológicos a população tende a ter um aumento da longevidade nas grandes cidades. Como resultado, o estado acaba recolhendo menos impostos, entretanto, acaba tendo gastos cada vez maiores com o INSS - Previdência Social.    Simultaneamente, com o intenso crescimento das metrópoles o mercado de trabalho acaba se tornando cada vez mais competitivo, o que promove a necessidade de longos períodos de capacitação, bem como múltiplas especializações. Em decorrência disso, os jovens tendem a demorar a ingressar na PEA, devido aos longos períodos  de um curso universitário, como também devido a constituição não permitir que jovens menores de 18 anos trabalhem. Por outro lado, cidadãos com pouca capacitação acabam se submetendo a atividades inadequadas - que requerem habilidades -, bem como manipulam maquinas e equipamentos de maneira inadequada, o que desencadeá acidentes que podem gerar aposentadoria por invalidez. Por consequência, o estado tende a reduzir os investimentos em saúde, educação e infraestrutura para suprir as necessidades da previdência. Portanto, é importante que o poder público realize uma reformulação da previdência social brasileira e que promova incentivos as empresas que contratarem pessoas mais velhas por meia da isenção de impostos, que estabeleça uma idade mínima para aposentadoria. Além disso, que o estado elabore um órgão para fiscaliza a realização das atividades dentro das empresas, com o objetivo de reduzir as aposentadoria por invalidez, bem como que o estado realize campanha de conscientização para incentivar a contribuição ao INSS desde o nascimento . Logo, o país tende a dar continuidade a atuação da previdência.