Enviada em: 19/06/2017

Desde a descoberta do antibiótico e o avanço da medicina a expectativa de vida da humanidade cresce progressivamente. Como consequência, a economia precisa se equilibrar e haver controle, para que isso ocorra, a aposentadoria é a primeira a ser modificada.       O Japão, país com o maior contingente de idosos do mundo, com 25% da população acima de 65 anos, vivencia uma realidade diferente do Brasil quando o assunto é a previdência social. Surpreendentemente, os japoneses não se aposentam, pela alta necessidade de mão-de-obra e o elevado índice de pessoas mais velhas, se aposentar para esses indivíduos é como uma utopia, que enraizado e esclarecido por sua cultura e educação, eles não idealizam. Segundo o Jornal The New York Times, o Japão é um dos países com maior déficit em relação aos direitos do trabalhador, sendo submetidos a cargas horárias altíssimas, baixa remuneração e mesmo assim todas as empresas apresentam no mínimo 30% de idosos no seu grupo de funcionários.       Todavia, o subdesenvolvimento do Brasil, a deficiência na educação e as altas taxas de contribuição pagas, transformam o brasileiro em um trabalhador que entra no mercado de trabalho formulando sua saída, a tão sonhada aposentadoria. Embora seja um direito presente na Constituição, a realidade precisa ser enxergada pelo todo, sem individualismo, a nação está progredindo na expectativa e qualidade de vida, para a economia não quebrar e faltar dinheiro para quem já é aposentado, precisa-se estender a idade mínima como forma de resguardar esse benefício brasileiro. De acordo com a revista Carta Capital, a expectativa de vida do brasileiro em 1950 era de 55 anos em média, evoluindo em 2015 para 75 anos, comprovando o aumento de idosos, como resultado, aposentados e, logo, um alto custo de pagamento de benefícios que caso a idade permanecer 60 anos, daqui há alguns anos, não haverá dinheiro suficiente para todos.         Percebe-se, portanto a necessidade de haver a reforma da previdência no Brasil como forma de manter a estabilidade existente na economia previdenciária. Entretanto, para que seja justa e não haja injustiças nem retrocessos, é preciso conscientização e consenso da maioria em sua formulação. Para que isso ocorra, o governo em apoio da sociedade, buscar ao máximo compreender as necessidades do povo sem transformar a reforma em sinônimo de exploração do trabalhador. Em auxílio, a mídia, deve através da conscientização, em novelas, propagandas e jornais, expor para o brasileiro os motivos da reforma e as consequências caso não seja feita, exemplificando os outros países do mundo e provando que isso não é uma unanimidade brasileira. Desse modo, em um futuro não tão distante, existirá um Brasil estável economicamente e apto as adaptações que a modernidade proporciona.