Com a inversão da pirâmide etária onde envelhecem mais pessoas do que nascem e os índices de desemprego em alta, torna-se inevitável a reforma da previdência. Porém no pais com a elevada desigualdade social algumas pessoas não terão as mesmas oportunidades de envelhecimento e terão que manter seus serviços braçais até a aposentadoria. Em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que a quantidade de idosos brasileiros cresce acima da média mundial, o número de pessoas acima dos 60 anos no Brasil deverá quase que triplicar até 2050. Tais dados não são compatíveis com o arrecadamento para garanti-lhes a aposentadoria, já que a faixa etária de desligamento dos serviços variam de 45 a 65 anos, com expectativa de vida em torno de 71 a 75 anos o governo não tem como arcar com o salario dos mesmo. Com os elevados índices de desemprego resultados da crise economia enfrentada pelo país e a tardia entrada de jovens no mercado de trabalho por motivos de formação acadêmica, podendo chegar até os 25 anos, atrasando a sua contribuição em impostos. Tais motivos levaram a possibilidade da reforma da providencia com proposta minima de 60 anos para se aposentar, porém é um desafio exigir que o trabalhador rural ou domestica, por exemplo, mantenham seus serviços braças até os 60 anos. Entende-se que a reforma da previdência é necessária para a estabilidade econômica do pais, já que o atual modelo será impraticável em algumas décadas por falta de verba. Porem o Governo Federal deveria levantar um senso que mostra-se as condições de trabalho da população e desenvolver propostas de aposentadoria personalizadas para trabalhadores brasas, baixa renda ou com problemas de saúde que não se encaixam em sua aposentadoria por invalide, já que os mesmo não acabam atingindo a expectativa de vida esperada, garantido-lhes assim um envelhecimento digno. O ancião merece respeito não pelos cabelos brancos ou pela idade, mas pelas tarefas e empenhos, trabalhos e suores do caminho já percorrido na vida, Rabi Yaacov ben Shimon.