Muito tem se discutido sobre a proposta de reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional no formato de Proposta de Emenda à Constituição (PEC). De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, as despesas do Brasil com a previdência ultrapassam 13% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente, são os trabalhadores ativos que sustentam, indiretamente, os benefícios para os aposentados, por meio de um sistema de repartição, que se mostra insustentável, e por isso, tais mudanças são fundamentais e imprescindíveis para o País. Os grandes causadores desse atual cenário, não são unicamente por culpa de Governos passados, que gastaram mais dinheiro do que deviam, quando o cofre das aposentadorias estavam em superávit. Simultaneamente, a demografia do Brasil mudou, a taxa de fecundidade está caindo e as pessoas estão vivendo cada vez mais, o que não e ruim, porém, coloca a Previdência Social em dificuldade, pois, o número de trabalhadores pagadores de impostos, em relação à quantidade de aposentados irá diminuir , e no futuro, teremos uma conta que não fechará. Nesse contexto, a reforma da previdência é indispensável, e em conjunto com outras reformas, como por exemplo, a trabalhista, feita pelo Governo que visam a baixa da inflação e dos juros e consequentemente a redução dessa injusta, mas também, necessária carga imposta ao trabalhador. Além disso, o Governo em conjunto com os grandes meios de telecomunicações e bancos devem começar a educar e incentivar o brasileiro a investir na previdência privada , onde as suas contribuições serão controladas por ele mesmo , com auxílio de uma instituição financeira, em uma conta de investimentos que gera dividendos para o trabalhador. Segundo Aristóteles, a política dever ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade, portanto se a reforma não sair do papel, será necessário taxar cada vez mais as pessoas que não estão aposentadas para pagar os aposentados e pensionistas.