Enviada em: 22/06/2017

Nova emenda       A teoria Keynisianismo determina a intervenção do Estado no controle da economia nacional, com o intuito de trazer benefícios sociais à população, como salário mínimo, aposentadoria, seguro desemprego, entre outros. Diante disso, o presidente Michael Temer em abril de 2017, propôs uma reforma na previdência social, ao qual a ultima mudança ocorreu em 2008 que se encontra defasada condizente a necessidade atual do povo. Porém, tal proposta não atende diretamente os quesitos Keynisianismo.        A nova emenda da previdência social, determina a idade mínima para aposentadoria de 65 anos e com 25 anos de contribuição, para adquirir 75% do beneficio, a mudança está diretamente relacionada com o envelhecimento da população, sendo assim, o número de contribuintes é menor em comparação com a quantidade de aposentados. Nota-se, a necessidade de alteração na previdência, para que não haja um rombo na economia.       No entanto, tal proposta está retirando bruscamente  direito do cidadão, no Brasil existe uma grande discrepância na expectativa de vida do brasileiro, em regiões ao norte chega a ser 64 anos, ao analisar a proposta evidentemente o individuo está sendo rejeitado do seu direito de aposentadoria. Além que convém lembrar, que neste período o sujeito não pode ficar desempregado, pois retardar ainda mais o seu beneficio.       Portanto, fica claro, a importância  do compromisso de administrar com mais consciência, as mudanças conforme a necessidade da população. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão deve criar um portal de comunicação, ao qual possibilite a participação do cidadão na decisão da emenda e crie um novo projeto de determine aposentadoria conforme a classificação profissional e região ao qual o cidadão habita. Sendo assim, desde que haja a parceria entre governo, comunidade e família, será possível amenizar a desvantagem da população, construindo o progresso sem desconsiderar a ordem.