Segundo pesquisa promovida pelo Banco Mundial, em 2017 o Brasil terá 3,6 milhões de pessoas que estarão na linha da pobreza, por conta da falta de investimentos em benefícios sociais. Entretanto, tem-se, um esfacelamento dos direitos garantidos na constituição cidadã de 1988 de forma difundida, no qual programas de seguridade, em que destaca-se a Previdência social, também estão passando por mudanças que comprometerá diversos segmentos da sociedade brasileira. " O Triste Fim de Policarpo Quaresma'', livro de Lima barreto, autor pré modernista, narra a ilusão pela qual o patriota Policarpo passa ao idealizar sua pátria e negligenciar todas as mazelas sociais que atingiam grande parte do tecido social no século XX. Nesse sentido, percebe-se, que a reforma do sistema previdenciário é incoerente com a realidade da nação e só poderia está sendo implementada por políticos que assim como Policarpo não vislumbram a realidade que os cercam. Dentre os pontos que promovem a iniquidade da reforma destaca-se, a desigualdade inter-regional, as diferentes condições que desfruta um trabalhador urbano em relação ao rural e a desigualdade de gênero. Esses fatores evidenciam o quão problemática é a reformulação do sistema. Por consequência, as mulheres que em meio a uma sociedade patriarcal e retrógrada, normalmente cumprem uma dupla jornada, é igualada em relação a idade mínima de 65 anos para ambos os sexos, evidenciando que a exploração da capacidade laborativa das mulheres irá se acentuar demasiadamente. Além do mais, certas regiões, não possuem boas condições de vida, com falta até de saneamento básico, influenciando na expectativa de vida e comprometendo o acesso ao benefício. Portanto, faz-se necessário toda a mobilização da sociedade civil, promovendo manifestações e reunindo-se por meio de redes sociais com o fito de que a previdência passe por uma reforma realizada pela própria população. Ademais o poder legislativo, como a Câmara e o Senado devem revogar a lei, e fomentar uma que condiz com a realidade.