Com a problematização da economia brasileira, algumas medidas para a contenção de gastos públicos estão sendo tomadas, como a reforma da previdência pública, porém outros aspectos que fogem do quesito orçamentário não estão sendo observados. Os fatores analisados pelo governo federal está ligado apenas ao desenvolvimento financeiro do país, o que está sendo usado também como argumentação. Entretanto vetores como o índice de desenvolvimento humano está sendo ignorado, propiciando aos contribuintes a utilização dos benefícios de aposentadoria apenas próximo ao óbito. Outra justificativa utilizada é a comparação do plano previdenciário vigente no Brasil, país em desenvolvimento, e outros países altamente desenvolvidos, todavia países avançados têm transportes públicos, acesso à educação, saúde pública e jornada de trabalho semanal que influencia na vida do cidadão, que poderá envelhecer saudável usufruir do dinheiro por ele investido na previdência pública. Planos para o crescimento financeiro do país são necessários, mas a retirada de benefícios conquistados pela classe trabalhadora e menos favorecida não é o caminho ideal à ser tomado. A maior taxação de grandes empresas e a retirada de benefícios desnecessários utilizados pelos representantes dos poderes: executivo, judiciário e legislativo, poderá ser uma solução plausível.