REFORMA TRABALHISTA É grande a preocupação do governo com a previdência social, pois o número de segurados só aumenta a a cada dia. Medidas de contenção e ajustes são necessárias para equacionar o déficit previdenciário. Em princípio, vale ressaltar que a reforma da previdência social irá impactar significativamente a vida dos trabalhadores, haja vista que o projeto enviado ao Congresso Nacional, prevê o aumento da idade mínima para concessão de aposentadorias, assim como o tempo de contribuição. Vale lembrar ainda, que no brasil exite um lapso muito grande entre o trabalhador da iniciativa privada e o servidor público, este último, quando se aposenta ganha de quatro a dez vezes mais que um trabalhador rural, que geralmente ganha um salário mínimo, isso tem revoltado muitos ribeirinhos, pecadores, indígenas e os trabalhadores da iniciativa privada. Os operários desde o período colonial lutam por direitos e salários justos, no governo Getúlio Vargas, por exemplo, houve um grande avanço com a criação da CLT e dos sindicatos para defender os direitos dos trabalhadores junto aos patrões e empresas. A Constituição Federal de 1988 deu outro passo importante ao assegurar no Art, 7º, os direitos e igualde entre trabalhadores, permitiu a criação dos sindicatos e estabeleceu critérios para o funcionamento dos mesmos. Diante disso, a reforma proposta pelo governo deve contemplar primordialmente os trabalhadores, assegurando-lhes os direitos já conquistados e outros que por venturam venham a ser inseridos no atual projeto. A reforma deve ser clara, sucinta e objetiva, buscando sempre o interesse da classe trabalhadora. Ademais, sem a aprovação de um plano de reforma e/ou ajustes nas contas da previdência social, o Brasil pode vi a sofrer um colapso assim como aconteceu na Grécia recentemente, ou seja, a reforma previdenciária torna-se indispensável à bem dos próprios trabalhadores.