Um assunto muito discutido nos últimos meses e que tem levantado grande polêmica é a Reforma Previdenciária no Brasil. Tal polêmica gira em torno de o trabalhador ter que contribuir mais tempo para a previdência do que contribui hoje.Por outro lado,a reforma dá uma melhor perspectiva de sustentabilidade à longo prazo para a "falida" atual previdência brasileira. Como sabe-se, a estrutura econômica do presente sistema previdenciário é de forma piramidal, onde adultos ativos contribuem para o fundo,que então é destinado ao pagamento dos aposentados. Entretanto, nos próximos 30 anos o número de aposentados tende aumentar significativamente e de adultos ativos reduzir, fazendo assim, com que a base da piramide seja menor do que o topo.O resultado disso, é uma grande crise da previdência social. Além disso, o sistema já sofre com grandes déficits, tendo assim que ser deslocado dinheiro público de outros setores para esse. Isso gera, nitidamente, falta de recursos para o desenvolvimento dos outros setores e um grande atraso para o Brasil. Outrossim, verifica-se também um grande número de aposentados por invalidez que ganham salários altíssimos e que na maioria dos casos não tem deficiência. Não obstante, alguns políticos apenas por ter cumprido um mandato têm aposentadoria vitalícia e altos salários, um grande custo para a previdência. Portanto, é inegável a necessidade de uma reforma no sistema previdenciário brasileiro. Porém, em uma conjuntura diferente da que foi proposta pelo governo Michel Temer. O fardo deve-se ser retirado apenas dos trabalhadores.Precisa-se reduzir o valor das aposentadorias de alto custo dos cargos públicos e mudar gradativamente o sistema piramidal de contribuição, buscando-se uma aposentadoria individual e segura. Tais mudanças são de extrema importância para um futuro confiável da previdência brasileira.